Dia de Finados também é data para consumidor ficar atento à variação de preços

O Dia de Finados está chegando e a data é marcada pela saudade e pelas lembranças de algum familiar, ente querido ou amigo já falecido. Num momento de dor e tristeza ou de muita sensibilidade como este, todos devem estar atentos para não serem enganados como consumidores. Afinal, o comércio de flores e velas neste dia, seja em cemitérios, feiras públicas e lojas especializadas, tende a elevar um pouco os preços a fim de levar vantagens financeiras. Qualquer situação como essa pode e deve ser denunciada aos órgãos de defesa do consumidor. 

“Num dia como esse, estamos mais sensíveis, com saudade e lembranças de alguém querido que já faleceu. E isso, muitas vezes, é aproveitado pelos comerciantes mal-intencionados na hora de vender algum produto como flor ou vela”, afirma a advogada Larissa Nishimura, especialista em Direito do Consumidor, integrante do Escritório Batistute Advogados. De acordo com ela, o ideal é pesquisar preços, mesmo de ambulantes autorizados a comercializarem os produtos em frente aos cemitérios. “O consumidor pode encontrar variação de preços”, ressalta. 

O ideal, segundo Larissa, é sempre se prevenir e comprar flores e velas alguns dias antes. “Como a flor é um item perecível, pode ser comprada um ou dois dias antes de ir ao cemitério, no Dia de Finados. Já a vela é um item que aguenta mais tempo guardado, então, não precisa comprar na correria do momento”, orienta. Afinal, pesquisas apontam que a variação desses produtos no feriado de 2 de novembro pode ser entre 100% a 500% a mais, dependendo da cidade e do comércio. 

Se o consumidor se sentir lesado, poderá registrar as informações, os preços e, quando for possível, realizar uma denúncia nos órgãos de defesa, como, por exemplo, o Procon ou através do site consumidor.gov. “Mesmo assim, na hora de comprar, é preciso levar em conta as diferenças de flores nacionais e importadas, daquelas que são da época ou estão fora do tempo, do tipo de velas, algumas vendidas individualmente ou em maço. O que for possível pesquisar e antecipar a compra para evitar ter de fazer uma denúncia, é sempre melhor.”, ressalta Larissa Nishimura.

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